Fragmentado

Direção: M. Night Shyamalan

Ano: 2017

Elenco: 

  James McAvoy, Anya Taylor-Joy, Haley Lu Richardson e outros

Sinopse:

Kevin (James McAvoy) possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.

Considerações:

Dificilmente assisto os lançamentos no cenário do terror/suspense, mas devido aos bons comentários fui assistir Fragmentado. Dirigido por Night Shyamalan, a quem gosto muito devido a filmes como Sexto Sentido e Sinais, mas também odeio por O Último Mestre do Ar que é horroroso.

A ideia central é bastante original e com ótimas sacadas. Em certos pontos o filme parece um pouco arrastado, mas isso é fundamental para desenvolver os personagens e principalmente dar espaço a excelente atuação do James McAvoy que sem dúvidas é um dos pilares central desse filme.

No geral, Fragmentado é um ótimo filme que marca, em alto nível, a volta de Sayamalan a suas origens, claro que está longe de ser um Sexto Sentido, mas mesmo assim agrada bastante.

Nota: 4/5

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Créditos: baixarbluray.com

Maus

 

Roteiro: Art Spiegelman  

Arte: Art Spiegelman

Lançamento da edição acima: 2009

Sinopse:

Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura.

A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume.

Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.

Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.

Considerações:

Comovente demais essa história escrita e ilustrada por Art Spiegelman. Maus não é um quadrinho para divertir, mas sim para nos dar uma lição de vida e mostrar um pouco de um dos piores momentos da humanidade. Cada relato contado impressiona a cada página, o desenvolvimento cru da história funciona como um soco na cara do leitor. Irei indicar para um amigo meu professor de História, talvez ele influencie os alunos a ler essa grande obra.

Nota: 9/10

Onde comprar: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11733

Download (Edição em dois volumes)

Os Filhos do Medo

Direção: David Cronenberg

Ano: 1979

Elenco: 

  Oliver Reed, Samantha Eggar, Art Hindle e outros

Sinopse:

Frank vive em constante medo. A sua ex-mulher está mentalmente doente e ele tem medo que a sua doença possa ter influência negativa em sua filha de 6 anos e, acima de tudo, teme pela própria vida. Duas crianças deformadas atacam a professora da filha de Frank, levando-o a investigar uma série de homicídios e a sua relação com a ex-mulher e com uma organização de psicoterapia. Quando a ameaça das crianças mutantes começa a chegar perto da sua família, Frank tem de vencer o medo e descobrir a sua verdadeira natureza, antes que ele e sua filha se tornem as próximas vítimas.

Considerações:

Mais um Cronenberg e mais uma produção que me agrada muito. Os Filhos do Medo é um ótimo filme que consegue criar um excelente clima de suspense e tensão, principalmente por causa da trilha sonora arrepiante, sem dúvidas um dos pontos altos de todo o filme.

Infelizmente o desenrolar da história deixa um pouco a desejar, devido ao ritmo lento e nada dinâmico, isso pode afastar certos espectadores antes do fim da primeira metade do longa. Um outro ponto fraco é o as atuações, mas ainda bem isso não chega influenciar assim diretamente na obra.

As cenas de assassinatos são bastante perturbadoras, Cronenberg consegue construir bem cada cena.

Enfim, Os Filhos do Medo pode não agradar a todos, mas é um bom filme de terror.

Nota: 4/5

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Channel Zero: Candle Cove - 1ª Temporada

Direção: Craig Macneill

Elenco: 

Abigail Pniowsky, Keenan Lehmann, Amy Forsyth e outros.

Sinopse:

A primeira temporada, que recebeu o título de Channel Zero: Candle Cove, é inspirada na creepypasta "Candle Cove", de Kris Straub, publicado no site Ichor Falls como se fosse comentários de um fórum.

A história gira em torno de misteriosos assassinatos que podem estar relacionados a um programa infantil produzido na década de 1980. Mike Painter (Paul Schneider) é um psicólogo infantil que, quando pequeno, testemunhou o desaparecimento de seu irmão gêmeo Eddie e de mais quatro crianças que viviam na pequena cidade de Iron Hill em 1988. Agora adulto, ele retorna à cidade para investigar o que realmente aconteceu. No entanto, ele enfrenta a resistência de sua mãe Marla (Fiona Shaw), agora uma viúva que não deseja relembrar o passado. A situação se complica quando mais crianças começam a desaparecer.

Considerações:

Séries da SyFy geralmente me decepcionam mais do que me agradam, mas Channel Zero é um dos poucos casos que têm um bom nível.

Já no primeiro episódio a trama se mostra bastante interessante e fica impossível não querer sair assistindo os episódios um atrás do outro com o intuito de descobrir as respostas das histórias. Infelizmente o final deixa um pouco desejar e acaba deixando mais perguntas sem respostas. 

No geral a série vale a pena, mesmo com seu ritmo um pouco arrastado. No aguardo da próxima temporada.

Nota: 3/5

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Horror em Alto Mar

Direção: Ken Wiederhorn

Ano: 1977

Elenco: 

  Peter Cushing, John Carradine, Brooke Adams e outros

Sinopse:

Um pescador encontra uma moça naufragando em um bote e ao resgatá-la, tenta colher alguma informação de como ela foi parar ali. Aos poucos sua memória vai lembrando os horrores que passou numa ilha, quando num passeio com outras pessoas no mar, sofreram um acidente, batendo o barco numa sucata de navio e tentaram socorro nessa ilha onde encontraram um hotel abandonado. Lá descobriram um comandante da SS que lhes contou sobre uma maldição com seus soldados usados em experiências científicas e que se tornaram zumbis assassinos.

Considerações:

Mais um daqueles filmes que são bons, mas nos decepciona. Tudo isso se trata pelo ótimo início de Horror em Alto Mar, também conhecido como Ondas de Pavor, criando um ótimo clima de suspense e já mostrando de cara seu ponto alto, que é a ambientação da história. 

Infelizmente após pouco menos da metade o que era para ser algo promissor acaba se mostrando razoável, com algumas coisas boas aqui e ali, nem mesmo com o mestre Peter Cushing no elenco essa situação se reverte.

Ken Wiederhorn escolheu uma boa premissa, mas mal executada, quem sabe com um possível remake, bastante improvável, Horror em Alto Mar possa se tornar um filme melhor.

Nota: 3/5

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The Walking Dead #164 e #165

Roteiro: Robert Kirkman

Arte: Charlie Adlard

Ano: 2017

Sinopse:

The Walking Dead (Os Mortos-Vivos, em Portugal) é uma publicação mensal de "banda desenhada" (em Portugal) ou "história em quadrinhos" (no Brasil), publicada nos Estados Unidos pela Image Comics a partir de 2003. A história foi criada e escrita por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore, substituído por Charlie Adlard a partir da edição número 7. Na série, a história é focada em um grupo de sobreviventes liderados por um ex-oficial de polícia chamado Rick Grimes[1] que se unem na luta para superar o caos zumbi em que o mundo se encontra. No Brasil a série é publicada em pela HQM Editora. E em Portugal é distribuída pela editora Devir Livraria.

Considerações:

Duas edições muito boas, bem movimentadas e com ótimos diálogos, principalmente entre Rick e Negan. Alguns acontecimentos inusitados faz com que o leito fique bastante ansioso para a próxima edição. Fico impressionado como o nível se mantém elevado nesse quadrinho.

Nota: 9/10

Download: #164 e #165

Créditos: sekoboro.blogspot.com.br

It's Always Sunny In Philadelphia - 12ª Temporada

Criadores: Glenn Howerton e Rob McElhenney

Elenco: 

Charlie Day, Glenn Howerton, Rob McElhenney e outros.

Sinopse:

A série gira em torno de um grupo de cinco amigos depravados, conhecidos na série como " The Gang ": os gêmeos Dennis Reynolds e Deandra "Sweet Dee " Reynolds , Charlie Kelly , Ronald "Mac" McDonald, e , a partir da 2 ª temporada em diante, Frank Reynolds. A turma gerencia o Paddy's Pub, um bar irlandês no sul da Filadélfia. Cada membro da Gang mostra diferentes graus de desonestidade , egoísmo , ganância, mesquinhez , ignorância, preguiça e comportamento antiético , e muitas vezes se envolvem em atividades controversas . Nos episódios eles geralmente se envolvem em esquemas elaborados, conspirando contra si e outros para ganho pessoal, vingança, ou simplesmente para o entretenimento de assistir à desgraça um dos outros.

Considerações:

Sem dúvidas uma das melhores séries que existe e provavelmente a melhor de comédia. Impossível não rir com episódios hilários de It's Always Sunny in Philadelphia. A cada episódio é um acontecimento inusitado, que ao mesmo tempo soa engraçado, também está repleto de críticas, principalmente sociais. 

O que mais me entristeci é a quantidade de episódios, são poucos demais para um ano de espera.

Nota: 5/5

Trailer:

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Créditos: etzinhotorrents.com

The Walking Dead #163

Roteiro: Robert Kirkman

Arte: Charlie Adlard

Ano: 2017

Sinopse:

The Walking Dead (Os Mortos-Vivos, em Portugal) é uma publicação mensal de "banda desenhada" (em Portugal) ou "história em quadrinhos" (no Brasil), publicada nos Estados Unidos pela Image Comics a partir de 2003. A história foi criada e escrita por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore, substituído por Charlie Adlard a partir da edição número 7. Na série, a história é focada em um grupo de sobreviventes liderados por um ex-oficial de polícia chamado Rick Grimes[1] que se unem na luta para superar o caos zumbi em que o mundo se encontra. No Brasil a série é publicada em pela HQM Editora. E em Portugal é distribuída pela editora Devir Livraria.

Considerações:

Sempre que vejo Eugene nos quadrinhos fico fazendo comparações com a série, esse personagem tem potencial, mas é pouco aproveitado pelado tv. E quem diria hein, Rick?! 

Nota: 8.5/10

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Créditos: sekoboro.blogspot.com.br

O Gabinete do Dr. Caligari

Direção: Robert Wiene

Ano: 1920

Elenco: 

  Werner Krauss, Conrad Veidt, Friedrich Feher e outros

Sinopse:

Num pequeno vilarejo da fronteira holandesa, um misterioso hipnotizador, Dr. Caligari (Krauss), chega acompanhado do sonâmbulo Cesare (Veidit) que, supostamente, estaria adormecido por 23 anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões funestas do seu mestre, o Dr. Caligari

Considerações:

Já fazia tempo que enrolava para assistir algo do expressionismo alemão, movimento marcante na história do cinema, então nada melhor do que começar com um dos primeiros filmes de horror da história.

O Gabinete do Dr. Caligari é um filme de 1920 que mesmo com o passar de quase um século, o mesmo se mostra bem envelhecido. Repleto de um horror bem gótico, onde uma boa história é desenvolvida, com excelentes atuações, independentemente de ser mudo, as expressões faciais de cada ator têm o poder de chocar ao mesmo tempo que chama a atenção. Os cenários nada uniformes que combinam completamente com o filme também têm seus méritos.

Essas são poucas de inúmeras qualidades nada convencionais que se pode notar dentro do filme, mas no geral é uma espécie de material que não é fácil de digestão ao grande público, mas se você curte horror e quer conhecer mais sobre o expressionismo alemão, O Gabinete do Dr. Caligari é uma ótima porta de entrada.

Nota: 4/5

Filme completo:

Casei-me Com Um Monstro de Outro Espaço

Direção: Gene Fowler Jr.

Ano: 1958

Elenco: 

  Tom Tryon, Gloria Talbott, Peter Baldwin e outros

Sinopse:

Desde a noite chuvosa em que se casaram, o marido de Marge Farrell vem agindo de maneira estranha. Bill, que antes era carinhoso, agora parece não ter emoções e passa a maior parte de seu tempo livre em um bar - sem beber uma gota de álcool. Até que Marge percebe que não somente o marido, mas também outros homens da cidade foram substituídos por uma raça de alienígenas que deseja dominar a Terra.

Considerações:

Década de 50 e suas inúmeras pérolas de sci-fi. Breves palavras que já passariam um panorama em relação a Casei-me Com Um Monstro de Outro Espaço, uma ficção de segunda dirigida por Gene Fowler Jr. Não adianta, você só irá curtir esse tipo de filme se realmente for fã do gênero, o nível não é tão ruim, mas a obra envelhece mal, tem um início promissor, mas no desenrolar se mostra meio perdida, sem saber aonde levar o espectador.

Resumindo, se você for como eu que gosta de garimpar essas coisas, é bom prato, não digo cheio, mas vai te alimentar.

Nota: 3/5

Trailer:

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Do Inferno

 

Roteiro: Alan Moore  

Arte: Eddie Campbell

Lançamento da edição acima: 2014

Sinopse:

“Do Inferno” traz a história de Jack, o Estripador, o misterioso serial killer que assassinava prostitutas e espalhou horror pela Londres do fim do século 19. Escrito pelo mestre dos quadrinhos Alan Moore, autor de HQs de sucesso como Watchmen e V de Vingança, o livro faz uma investigação sobre a brutalidade humana em uma densa trama policial, tendo como pano de fundo a era vitoriana.

A partir de um extenso levantamento bibliográfico e inúmeras visitas a Whitechapel, o bairro londrino onde os crimes ocorreram, Moore baseia a narrativa na hipótese de que os assassinatos fizeram parte de uma conspiração para acobertar o nascimento de um herdeiro ilegítimo do trono britânico. O livro traz as notas originais de Moore indicando as passagens romanceadas e o que foi efetivamente fruto de pesquisa.

Publicada na Inglaterra originalmente em fascículos, a obra foi compilada em um volume único, que chega agora ao Brasil. Do Inferno foi aclamada como uma das mais importantes graphic novels já produzidas. Esteve na lista de best sellers do The New York Times, recebeu todos os principais prêmios do mundo dos quadrinhos, elogios entusiásticos de toda a imprensa e foi adaptado para o cinema em 2001 com Johnny Depp no papel principal.

Considerações:

Surreal. Uma das melhores coisas já escritas no mundo, sem dúvidas o melhor trabalho do Alan Moore. Você não consegue parar de ler, as inúmeras páginas com muito texto acabam se passando bem rápido. A arte do Campbell casa bastante com o roteiro. Sinceramente, todos deveria ler Do Inferno, independente se curte ou não quadrinhos.

Nota: 10/10

Onde comprar: https://www.amazon.com.br/Do-Inferno-Alan-Moore/dp/856313728X